"Minha motivação é hoje a mesma de sempre. Fazer teatro é sem dúvida a razão da minha vida". Assim Henry Nepomuceno, que está em cartaz com a peça Brincando com Sexo no Teatro Ressurreição, avalia seu sentimento que segue no dia-a-dia em construção de seu personagem.

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A técnica que se baseia  é de Constantin Stanislavski, que é a ideia de dar vida às palavras do texto e fazer com que a criação de imagens mentais por parte do ator para a construção de seu personagem torna-se uma peça fundamental.

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Atualmente com 26 anos, Henry revela que estuda arte teatral desde os 6 anos de idade ressalta que os ensinamentos com base nesse método o ajudou bastante na época que estava na Escola de atores 'Wolf Maya' e na escola 'Fátima do Valle', desligando do ser real e procurando viver todas as sensações que o personagem está tendo com a história, esquecendo os acontecimentos do cotidiano, e assim mesclando os sentimentos com os do personagem em execução.

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O primeiro contato com a obra de Stanislavski, para quem faz teatro, é de canonização associada a uma tarefa de domínio de suas técnicas. Se hoje temos a ideia do ator como um artista criador e não apenas declamador a serviço do texto, isso se dá ao método que faz criar experiências reais e registrá-las nesse sentido.        

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Um exemplo interessante é a questão relatada por Henry: "Antigamente, eu tinha dificuldade de mesclar sentimentos, principalmente quando tinha que fazer personagem de pai, eu não sou pai, então, não consigo sentir o amor que um pai sente por um filho. Por muitas vezes tive que buscar referências, e a técnica de Stanislavski me ajudou muito fazendo com que meu personagem se coloque no lugar de uma figura paterna, por mais que eu não tinha essa experiência na vida de ser um pai, mas com os estudos, eu trouxe esse sentimento de uma forma invertida como se fosse de um filho, me fazendo enxergar sentimentos de ator e me fazer mergulhar nesse trabalho".

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